quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Primeira consulta com a psicóloga

Acordei hoje super cedo, aliás acordei super bem...ser amada é a melhor coisa do mundo!
Fui para minha primeira consulta individidual com a psicóloga Drª Daniela, bem devo confessar que estava super ansiosa por isso, cheguei lá no horário marcado, 07:30 da manhã e logo fui atendida por ela, entrei na sala e conversamos um pouco, bem ela realmente é simpática e eu adorei a consulta, ela pouco falou apenas me ouviu e me deixou uma tarefa para o dia da proxima consulta, fazer uma redação, um desenho ou algo do gênero com o seguinte tema "O que eu espero depois da cirurgia", irei fazer e em breve posto aqui.
Sai de lá mais confiante, me sentindo muito bem, voltei para casa e ainda fiz meus 20 minutos de esteira...uebaaa eu não desisti, tb comi bem mesmo do que estava acostumada, comi salada, arroz e bife de frango...deliciaaaaaaaa
Falei eu decidi mudar e vou aos poucos, bem tô indo mimir, tô cansada e com sono.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Mudanças no meu dia a dia

Hoje acordei com vontade de mudar meus dias, acordei com muita vontade de fazer coisas novas e diferentes e não é que eu fiz!rs Peguei a esteira que ganhei de presente e liguei e fiz 20 minutos de exercicios nela, uauuuu eu consegui, claro que apenas 20 minutos muitas pessoas fazem isso brincando, mas para mim que estou super acima do peso esses 20 minutos foram bem suados e cansativos...rs, mas mesmo assim esse foi apenas o primeiro dia, quero fazer isso todos os dias, 20 minutos pela manhã e 20 minutos de tarde.
Sabe esses dias notei que tenho dormido muito, nossa eu amo dormir, adoro ficar na cama, amoooo dormir, mas isso tá me fazendo muito mal em todos os sentidos, por isso coloquei o relogio para despertar todos os dias as 8:00 horas da manhã, dai já quero levantar, fazer as minhas coisas e meu exercicio na esteira e ter mais tempo para qualquer coisa...rs


sábado, 24 de outubro de 2009



Final de semana é sempre uma tortura, aqui em casa tem churras ou coisas maravilhosas para comer e eu precisando emagrecer, mas aí que mora a força de vontade eu tenho e preciso dizer não, confesso que as vezes não consigo, mas tô disposta a mudar todos os meus hábitos alimentares e os que me atrapalham mais com certeza é o final de semana, por isso hoje decidi NÃO AS COISAS CALÓRICAS.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Você quer mesmo emagrecer?

O colunista Ezequiel Gordon fala da importância da força de vontade na hora de perder peso. Leia o texto do médico psiquiatra que é especializado no tema
O que é que vocês vieram buscar aqui? Invariavelmente faço esta pergunta ao grupo de pessoas obesas, que vem procurar nossa equipe de atendimento para iniciar mais um tratamento para este aflitivo problema. Segue-se um silêncio profundo, indicativo da perplexidade causada por tão ingênua colocação que rapidamente dá vez a olhares reprovadores como a me acusar de fazer questões tolas.


Por diversas vezes eu me vi pensando que esta pergunta seria efetivamente uma tolice se não fosse a convicção de ser este é um ponto fundamental, quando se propõe a combater os efeitos da obesidade.


Pois bem, insisto em querer uma resposta, que acaba chegando na forma de: "É evidente que vim aqui para emagrecer".


A resposta óbvia. Que explicita a demanda dos candidatos ao tratamento, encobre o real desejo dos mesmos, qual seja: queremos ser emagrecidos. Sim, que maravilha seria se as coisas funcionassem da mesma maneira como acontece com o meu automóvel. Outro dia, meu carro sofreu uma pane mecânica e eu o levei à oficina do meu amigo Zezinho, que o examinou, fez o diagnóstico, orçou os custos e disse taxativo: "Volte em três horas que ele estará pronto". Dito e feito. Neste espaço de tempo fui assistir a um filme no cinema do shopping e a,o retornar, maravilha! Lá estava o carro funcionando direitinho.


Mas com a obesidade não se passa do mesmo modo. Não é possível ir ao CRATOD (unidade da Secretaria de Estado da Saúde aonde o GESTO atua seu programa) deixar o corpo gordo lá nas mãos da equipe de profissionais e após três horas de passeio, compras voltar e buscar este corpo, agora emagrecido dentro das mais auspiciosas expectativas sonhadas pelos seus donos e exigidas pelos atuais modelos culturais, que a sociedade nos impõe.


Interessante notar que nós profissionais também compartilhamos desse conto de fadas, acreditando poder mudar este corpo só com o nosso empenho e com a nossa competência, prescindindo da participação do sujeito interessado. Isto não só não é passível de ser alcançado, como também não seria útil ao próprio indivíduo, se assim pudesse ocorrer. Para defender esta última afirmação, lanço mão de uma parábola na qual um menino observava a eclosão da borboleta saindo de seu casulo e se penalizava ao ver quanto esforço, quanta energia a borboleta despendia para realizar tal feito. Resolveu interferir, auxiliando o pobre inseto a livrar-se de sua apertada prisão, usando para tanto, com cuidado uma tesoura para, delicadamente, cortar as bordas do pesado invólucro.


De fato, a borboleta viu facilitada sua saída, porém nunca pode voar, porque, e isto o menino ignorava, o esforço que fazia para sair do casulo era necessário para impelir a linfa, que daria vigor às suas asas. A obesidade seria como o casulo e o uso da tesoura é como a eliminação dos sintomas sem a participação efetiva do sujeito, pois sem esta o corpo adelgaça, mas a transformação só se dá na aparência, ou seja, o inseto sai do casulo, mas não se realiza como borboleta.


A senhora, que chamaremos de Lucinda, portadora da condição de obesa mórbida, estava com nossa equipe havia dois anos. Como bons resultados obtidos no seu empenho em deixar de ser gorda estavam uma importante melhora da sua auto-estima, uma facilidade maior em relacionar-se com as outras pessoas e um sentimento de potência a substituir o de fracasso. Entretanto o seu peso mantinha-se e este era o ponto fraco do seu tratamento. Havendo se inscrito num programa de cirurgia do estômago, acabou sendo chamada e já de posse de todos os requisitos para ser operada, estando internada com sua cirurgia marcada, toma uma decisão: resolve não ser operada, levanta-se do leito e vai embora do hospital.


Atualmente, passados mais dois anos emagreceu cerca de um terço do seu peso inicial e sua preocupação atual é encontrar condições de fazer cirurgia plástica, pois quer livrar-se dos excessos de pele, advindos da perda de peso. A questão aqui não é do tratamento adotado, mas da participação efetiva que teve na sua recuperação. Lucinda quis emagrecer e não ser emagrecida.




Ezequiel José Gordon é psiquiatra e coordenador do Grupo de Estudo e Tratamento da Obesidade (Gesto)
ezejogo@uol.com.brMatéria publicada no site http://itodas.uol.com.br




quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A 1ª CONSULTA

Ontem acordei cedo e fui com a minha tia para a tão esperada consulta do dia 14/10/2009, confesso que foi uma mistura de sentimentos dentro de mim, mas o sentimento que mais prevalece é o de confiança.

Cheguei lá e tinham algumas pessoas tb a espera, sabe ver que assim como vc tem outras mulheres na mesma situação que vc, me deixa até mas confiante.
Olhando assim de primeira, vi que sou a mais jovem e que todas parecem ser casadas e donas de casas, mas isso não é problema para mim, muito pelo contrario, tô indo lá para aprender e ter ajuda de profissionais para a minha operação.
Todas nós fomos levadas para uma mesma sala, pela DR.ª GISELE (NUTRICIONISTA), e lá estava a DR.ª DANIELA (PSICÓLOGA), que foram explicando como é esse GRUPO 04, a qual faço parte.
Tudo foi devidamente esclarecido, sabe confesso que gostei muito das médicas, me parecem pessoas simpáticas e principalmente capazes, entregaram algumas coisas para lermos em casa e preencher, já sai de la com consultas marcadas, adoreiiiiiiii!!!
Bem pelo que entendi de todo procedimento terei 07 meses pela frente para toda a avaliação física e mental, claro que estou super ansiosa e vou confiante e com fé que tudo vai dar certo.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Hoje tenho 28 anos e toda a minha vida, isso mesmo, TODA minha vida fui uma criança, depois adolescente e agora adulta considerada "gorda" / obesa.
Passei por diversos médicos, fiz várias coisas para emagrecer, fechei a boca, fiz regimes da lua, regimes dos pontos, uma série de regimes, tomei muitos remédios, mas nada funcionava por muito tempo, uma época da minha vida fiquei tão irritante por causa desses remédios que fui aconselhada por amigos e familiares que os remédios estavam afetando meu sistema nervoso, vivia irritada, decidi não tomar mais esses medicamentos, mas o pior claro aconteceu, sem remédio o meu peso foi aumentando e aumentando, pq eu posso dizer de alma limpa e cabeça erguida eu gosto de comer, sei que isso não é ruim e sim o modo que me alimento e o que como é que me torna uma pessoa gorda, daí alguém aqui pode dizer, mas pq não muda tudo isso? Sim eu já tentei, dá certo no começo, mas depois com a fome gritando em meu estomago muitas vezes não controlo e como muito.


Há alguns meses decidi que mudaria a minha vida por completo, fui atrás dessas mudanças, claro que para que essas coisas aconteçam tenho do meu lado pessoas que são fundamentais neste novo caminho, falarei delas pouco a pouco conforme for lembrando de coisas e passando com elas.
A primeira coisa feita por mim, foi sentar e digitar no www.google.com tudo sobre a tal falada redução de estomago, já ouvi muito falar sobre, mas ler e saber a real nunca tinha me interessado, li e reli muitas coisas, depois disso comuniquei a minha mãe MARTA e tia NEUSA (NÊ),sobre a minha vontade de fazer a redução do estomago. O que falar dessas duas? Minha mãe que está do meu lado desde que eu nasci, sabe o quanto já tentei emagrecer, conhece toda a minha luta. Minha tia Nê, ela é minha madrinha e como minha segunda mãe, faz o mesmo papel que minha mãe em minha vida, tb está comigo desde que nasci e sabe tb da luta que enfrento com a balança.
Claro que no começo minha mãe e tia falaram a mesma coisa, que era perigoso, que eu tinha que pensar, etc, mas eu estava decidida, não ouvi nada do que elas me disseram e procurei a minha endocrino DRª THAIS MUSSI, gente o que falar dela? Muito importante nessa decisão, esclareceu e ainda esclarece minhas dúvidas, sim eu chego lá no consultório e fico um tempo conversando com ela, ela sempre tem algo positivo para me falar, adoro ela, me deu o encaminhamento para o  Centro de Obesidade Morbida da Vila Mariana, que o meu plano tem, depois de 45 dias eu estava tendo uma consulta com o DR. RAFAEL CORTEZ, endrocino, com ela descobri o que minha médica já tinha me falado...rs que tenho IMC de 50 e sou uma pessoa que precisa e pode passar por essa cirurgia, bem me disse que eles estariam formando um grupo com outras pessoas na mesma situação que eu e que me ligariam para participar das palestras e consultas.
Esperei um mês e nada de me ligarem, bem sou Ariana e muito impaciente, claro liguei e fui atrás de uma reposta para essa demora, enfim marcaram o tal dia de ir lá, dia 14/10 as 8:00 da manhã.

Hoje e Meta




Com a ajuda de um grande amigo e de um programa de computador, fiz uma montagem de como estou hoje e como quero ficar depois da gastroplastia.