terça-feira, 27 de janeiro de 2015

“MAS VOCÊ NÃO É TÃO GORDA ASSIM”


Essa frase é comum pra você?
Diversos estudos comprovam que a obesidade é porta de entrada de diversas outras doenças físicas (diabetes, hipertensão, etc) e até psíquicas (depressão, compulsão, etc).
A obesidade é uma doença que não dá pra esconder, alguns sofrem desde a infância, e por conseguinte os que são acometido por ela são expostos a preconceitos de diversas formas, que vão minando a sua autoestima, confiança e amor próprio, fazendo com que muitas vezes a pessoa queira viver isolada do mundo.
Hoje trazemos um relato com a "voz" de uma mulher apenas, mas que certamente deve representar muitas outras, que sofrem diariamente com esta doença, que já buscaram diversas formas de tratamento, sem sucesso. E que veem (ou viram) na realização da Cirurgia Bariátrica (ou mesmo no balão intragástrico de acordo com o caso) a possibilidade viverem mais saudáveis e também livres deste tipo de preconceito e pra fazer escolhas que lhe são (ou foram) cerceadas durante muito tempo.
A obesidade não é uma escolha, ninguém escolher estar acima do peso e sofrer muito por isso, assim como não escolhe sofrer com a asma, com a artrite, entre outras doenças.
Segue o relato na íntegra.
“MAS VOCÊ NÃO É TÃO GORDA ASSIM”
Já ouvi várias vezes: “Mas você não é tão gorda assim… Seu rosto é lindo. Mas aquela outra lá, nossa… É gigante, sabe? Precisa muito de uma redução do estômago urgente! Ela sim é gorda.”
E bom, a pessoa tem a discrepância de dizer isso, olhando pra mim, sabendo do meu tamanho… Não faz sentido, gente.
Eu geralmente não tenho psicológico pra debater todos os problemas de uma frase dessa. Acabo saindo da conversa com alguma expressão do tipo “Pessoa, eu sou gorda… aprenda a lidar com isso e cuidar da sua vida”. Quando não, ignoro.
Mas vejamos: o que é o “não tão gorda assim”? Você usa esse tipo de frase no intuito de “amenizar” a conversa para que não seja direcionada àquela gorda que está presente na roda? É medo de “ofender”?
ALERTA VERMELHO! ALERTA VERMELHO!
Falar pra uma mulher, cujo corpo a sociedade diz que não está correto, que ela não é “tão gorda assim” é anular totalmente toda gordofobia que ela sofre diariamente. É dizer que ela não tem o direito de se sentir mal quando é discriminada pelo seu peso, é dizer que ela consegue emagrecer e o que falta, na verdade, é falta de vontade da parte dela. É dizer com todas as letras que ela não emagrece porque é desleixada, porque não tá afim mesmo, logo, não pode reclamar né…
É esfregar na cara das gordas, que elas são histéricas por denunciar a gordofobia que sofrem. É falar em alto e bom tom que o que ela sente é puro exagero e dá pra reverter.
Mas pera, para. Não funciona assim. Talvez pra você seja irrelevante porque não tu não sente o mesmo que ela, e o mais fácil é julgar, né?! Ah tá.
* Dizer que “você não é tão gorda assim” não faz com que as humilhações parem.
* Não faz com que a moda fabrique numeração de roupa maior.
* Não faz com que os comerciais deixem de exibir corpos magros como padrão de beleza.
* Não faz nenhuma opressão retroceder e nenhuma ferida fechar. Pare de usar isso como desculpa para calar as vozes das mulheres gordas, das mulheres cujos corpos fogem ao “padrão”.
Com uma frase dessa, você invalida todo o histórico de violência que aquela sofre.
Você não ajuda. Pelo contrário, você potencializa o apagamento da identidade da mulher gorda. Colabora com a manutenção da gordofobia, que só será válida, se a vítima pesar 200kg, é isso? As mulheres que estão abaixo desse número, mas que não fazem parte do “corpo padrão”, não tem direito a reclamar, logo, elas sofrem preconceito mas que acaba não sendo válido, porque afinal de contas, quantos quilos você pesa mesmo? Só 87kg? Puxa… Nem é tão gorda assim, vai… Força que dá certo! Ninguém enxerga e ninguém rompe com o silêncio dessa violência.
PAREM DE DIZER QUE NÃO SOMOS TÃO GORDAS ASSIM.
Pare, inclusive, de regrar quem é que deve ou não se sentir agredida com a gordofobia.
Toda mulher negra-branca-trans-cis-deficiente-idosa-anã que NÃO corresponde ao determinado padrão estético do que é a “mulher perfeita”, vai sofrer com o preconceito destinado a elas.
Nenhuma é poupada. Nenhuma fobia é branda e a denúncia, a reação da oprimida DEVE SER OUVIDA E VALIDADA, não importando se ela pese 70 ou 200kg.

domingo, 25 de janeiro de 2015

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Dieta líquida de preparo

A cirurgia bariátrica exige que você faça uma dieta líquida antes do procedimento. Ela deve ser iniciada dois dias antes da cirurgia e apenas 24 horas antes do procedimento. Essa é uma boa maneira de praticar para os dias após a cirurgia, quando você não poderá consumir determinados tipos de alimento por um período mais longo.
Líquidos claros

Uma dieta de líquidos claros é exatamente o que o nome implica. Qualquer bebida que você não possa enxergar através do copo não é permitida nessa dieta. Os líquidos que você pode consumir incluem caldo de carne, suco de maçã, chá fraco e sem leite, refrigerante de gengibre, gelatina, balas e picolés também podem ser consumidos na dieta. Ela não foi desenvolvida para dar toda a nutrição que o corpo necessita. Ela fornece sais e pequenas quantidades de nutrientes para os poucos dias antes da cirurgia. Esse tipo de dieta também é usado antes de cirurgias mais importantes para evitar a diarreia ou vômitos durante ou após o procedimento.
Planejamento

Você deve ter em mente que também irá seguir a mesma dieta após a cirurgia. Antes do procedimento, planeje suas refeições líquidas para manter o estômago cheio. Na parte da manhã por exemplo, tome um copo de suco de maçã e uma xícara de chá fraco, sem leite. Seu almoço pode ser composto por uma tigela de caldo de carne e suco de maçã. Adicione um picolé ao menu do almoço para lhe ajudar a se manter saciada. O jantar pode ser com mais caldo de carne e suco. Tome outra xícara de chá de ervas claras no final da tarde para encher o estômago.
Mantenha-se ocupado

Os dias após a cirurgia serão muito mais fáceis para sua dieta, pois já terá dado início a nova alimentação. Esse procedimento irá encolher o tamanho do estômago e uma pequena quantidade de líquidos e, eventualmente alimentos, será o suficiente para satisfazer seu apetite. Planeje algo para se ocupar antes do procedimento para evitar ser induzido a comer. Aproveite o tempo antes da cirurgia para preparar a casa para que você possa se recuperar em um ambiente limpo e bem preparado. Isso irá lhe ajudar a não pensar em comida e seguir a dieta.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Finito.

Querido, acabou. Acabou aquilo tudo que vocês falavam um ao outro. Acabou a troca de olhar, o cabelo bagunçado com o olho inchado pela manhã e a conchinha daqueles cinco minutinhos depois do relógio tocar. Acabou o bom dia por mensagem, o sorriso largo no encontro e o abraço apertado depois de alguns dias sem se verem.
Acabou o desejo, acabou o respeito, quando aquele dia você mentiu por uma bobagem e não foi capaz de assumir seu desejo de ficar só. Não honrou com o compromisso que assumiram, ignorou tudo o que já haviam vivido e agiu de forma imatura e infantil. E depois de deixar a moça esperando, em cima de sua mentira tola, você realmente acreditou que o perdão viria fácil e que a memória dela se apagaria como um porre de vodka? Engano seu. Era sua última chance e você desperdiçou como qualquer assunto que não fosse de uma relevância para os dois.
Seria se você soubesse confiar, se entregar, e tê-la como você falava. Aliás, como você falava. A cada discussão, horas na mesma tecla. O mesmo texto: “você é insegura, você precisa se auto afirmar, você, você, você…” Ela? Não, o problema não era só ela. O problema era ela e você, você e ela. Não funcionava. Você achava isso dela e ela aquilo de você.
Tinha química, tinha vontade de ficar junto, tinham planos, tinha tanto que no fim nada tinha. Porque se tivesse mesmo teria sido diferente, teria dado mais atenção aos pequenos detalhes e aos sinais de cada personalidade. Não foi, não era para ser, acabou. Ficou para trás, um tempo, um pedaço de vida, não que não tenha valido a pena, valeu, valeu pelo aprendizado, valeu por entender mais uma vez que a ilusão alimenta a carência e cega às razões. Transforma racional em emocional pelo medo de um dia nada ter, e quando se vê nada tinha e o que tinha não mais te pertence ou talvez nunca se quer, pertenceu.
http://www.revistacatwalk.com.br/finito-1/

Janeiro/2015

Nossa já dia 14...como passou rápido.
Esses 14 dias já aconteceu muita coisa e até dezembro com certeza irá acontecer muito mais.
Devo agradecer a DEUS por cada amanhecer, cada anoitecer... OBRIGADA!!!